quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Big Brother Brasil


O começo de ano não é mais o mesmo desde que vimos um homem alto, forte e de barba chorando por uma boneca feita de sucata. É isso, Big Brother Brasil! Um dos programas mais populares da TV brasileira. Mas qual será o sucesso de tamanha popularidade? Saber mais sobre a vida alheia; entrar na privacidade alheia; ver um jogo de tabuleiro com seres humanos. Peças que pensam, trapaçam; pensar que pequenas amizades podem ser para a vida toda ou o simples fato da TV brasileira ser pobre? Acho que um pouco de tudo isso! Brasileiro gosta de besteirol. Gosta de criticar também. Afinal, quem nunca criticou o BBB por ser um poço sem fim de cultura. Duvido que essa mesma pessoa saiba de cór poemas de Carlos Drummond de Andrade.
Mas o que importa mesmo é o que o programa proporciona. As risadas, baixarias e aquele toque de saudade de cada participante que sai. Eu gosto do BBB, assisto sempre que tenho vontade. Sempre tenho meus participantes preferidos e meus desafetos!
Mas, gente, o que é esse BBB11?????? Por que não tiraram isso do ar? Está muito ruim!! Muita baixaria, putaria, pessoas sem senso do ridículo e da noção. É de longe a pior edição do BBB (ok, não me lembro de detalhes de TODAS. Mas me lembro de como vibrava pelo Dhomini, pelo namorico da Cida e do Thiago, para que o Jean e a Pink se beijassem e por aí vai.).
Essa edição está sem noção, sem graça. Participantes monótonos, chatos, que jogam de maneira chula. Tem que ver isso aí, hein!
Espero que daqui ao fim do programa as coisas melhorem.
A melhor edição foi o 10. Com participantes que você sentia vontade de vê-los a noite. De vibrar para que tal e tal pegasse o líder. Isso porque eu não quero falar dos emocionantes capítulos do BBB7.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A globalização da moda

Ashton Kutcher e Demi Moore, para colcci

E a 30ª edição da semana de moda mais pomposa do Brasil começou (na verdade já está quase no fim. Estou atrasado). Eu sinceramente nunca me frustrei tanto com uma edição da SPFW. Desfiles mornos (com exceção da Amapô, Colcci, Reinaldo Lourenço, Neon e Ana Salazar), tudo muito igual, tudo muito "Já vi isso antes!". Mas não, isso não é o pior. O pior é saber que qualquer um sabe o que é moda, o que é tendência. Isso não é verdade. Não é assim! E eu me perguntei o que fez desfiles tão exclusivos, chiques, tornarem-se tão populares? Simples: as celebridades. Tudo se trata de um truque de marketing. Rostinhos bonitos, famosos dão vida à tal marca. Veja a colcci, tem Gisele Bündchen frente a marca tem uns quatro anos (que eu me lembre. Mas acho que é mais) e é associada a marca. A bola da colcci agora é Ashton Kutcher (que a tira colo, trouxe a esposa que deslanchou sua carreira). Mas voltando ao ponto inicial: a globalização da moda. Me dói ver gente que não sabe o que é um tafetá, uma mistura de tecidos e estampas dizendo que ama moda, que vive para a moda. Gente, não é assim! Não é porque o #spfw entrou no Trending Topics do Brasil que você é um crítico de moda. Não é porque o jornal xexelento da record fez uma matéria que você é a nova Lilian Pacce!
Me diz, do que vale você falar de um desfile aqui, outro ali se você não sabe quem é Costanza Pascolatto, Christian Lacroix... #fail
Fico triste ao ver que a moda está assim hoje. Deprimente!
Agora você se pergunta "Quem é esse Raul, gordinho falido para estar falando de moda? É algum crítico? Algum estilista famoso?" OK, você venceu. Não sou nada disso. Mas falo de moda, vejo desfiles e tendências desde que aprendi o que é a vida. Ao menos anos de experiência tenho.