terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A globalização da moda

Ashton Kutcher e Demi Moore, para colcci

E a 30ª edição da semana de moda mais pomposa do Brasil começou (na verdade já está quase no fim. Estou atrasado). Eu sinceramente nunca me frustrei tanto com uma edição da SPFW. Desfiles mornos (com exceção da Amapô, Colcci, Reinaldo Lourenço, Neon e Ana Salazar), tudo muito igual, tudo muito "Já vi isso antes!". Mas não, isso não é o pior. O pior é saber que qualquer um sabe o que é moda, o que é tendência. Isso não é verdade. Não é assim! E eu me perguntei o que fez desfiles tão exclusivos, chiques, tornarem-se tão populares? Simples: as celebridades. Tudo se trata de um truque de marketing. Rostinhos bonitos, famosos dão vida à tal marca. Veja a colcci, tem Gisele Bündchen frente a marca tem uns quatro anos (que eu me lembre. Mas acho que é mais) e é associada a marca. A bola da colcci agora é Ashton Kutcher (que a tira colo, trouxe a esposa que deslanchou sua carreira). Mas voltando ao ponto inicial: a globalização da moda. Me dói ver gente que não sabe o que é um tafetá, uma mistura de tecidos e estampas dizendo que ama moda, que vive para a moda. Gente, não é assim! Não é porque o #spfw entrou no Trending Topics do Brasil que você é um crítico de moda. Não é porque o jornal xexelento da record fez uma matéria que você é a nova Lilian Pacce!
Me diz, do que vale você falar de um desfile aqui, outro ali se você não sabe quem é Costanza Pascolatto, Christian Lacroix... #fail
Fico triste ao ver que a moda está assim hoje. Deprimente!
Agora você se pergunta "Quem é esse Raul, gordinho falido para estar falando de moda? É algum crítico? Algum estilista famoso?" OK, você venceu. Não sou nada disso. Mas falo de moda, vejo desfiles e tendências desde que aprendi o que é a vida. Ao menos anos de experiência tenho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário