sexta-feira, 23 de abril de 2010

Por que aprender?

Complicado, né?! Estava pensando em minha vida e parei em um momento filosófico pensando em o porquê de aprender, o aprender compensa? E fui levando isso por alguns minutos, parei para pensar nos meus últimos dez anos. Entrei em uma escola de verdade com seis anos, e desde então sempre me destaquei na turma por ser um cara comunicativo e bla bla. Fiz um balanço do que aprendi, e vi que sim, o aprender compensa. Além do trivial, ler, escrever, somar eu aprendi a ser o que sou hoje, a ser um homem (!!) um ser humano, a ser sarcástico (acredite, precisei muito usar isso na escola, e ainda preciso). Decidi embalsamar tudo e guardar comigo para sempre, sei que isso será muito útil e bom para mim que eu não poderia postergar tudo isso.
Quando tive a ideia do post, me lembrei de um amigo, o Douglas um cara muito inteligente, querido, esperto e esforçado. Me lembro que no ano passado peguei algumas dicas da prova do ENEM com ele. Vou compartilhar com vocês aqui, tudo que ele me disse com suas respostas intelectuais e bem resolvidas:
A primeira questão levantada foi: por quê estudar? Ele me diz que aprender é muito bom, que ele se sente bem com isso, com a riqueza de informações, que é bastante prazeroso dar sua opinião lúcida sobre os assuntos discutidos (e realmente é. É tão bom sabermos o que estamos falando, né). Mas deixa bem claro que o aprendizado é bem duro, olha só "No entanto, o caminho para o aprendizado nem sempre é tão legal, e esse caminho é o estudo. Às vezes precisamos nos esforçar, precisamos abdicar do que gostamos em nome do aprendizado." e ele tem toda a razão. Admito e ponto para ele. Depois perguntei se ele já perdeu algo por preferir estudar, vorazmente ele diz que sim, e admite que não é fácil intercalar a rotina de intensos estudos com vida social e mais: que é importante "equilibrar as coisas, ter disciplina e horários" mas que ele mesmo já se pegou obcecado por estudos. Amigos bravos com ele por ele ter furado. Faz parte, ponto para ele de novo.
Eu na minha frutrada tentativa de dar um nocaute intelectual, crio uma situação para ele escolher entre um belo futuro promissor, um emprego legal, uma vida bacana porém abdicando o lado boêmio da vida ou uma vida meio boêmia e com um empreguinho normal; novamente vou a nocaute: " Eu não sou tão dependente de festinhas e bebidas assim. Eu costumo ser mais calmo, gosto de ler, de ficar um pouco sozinho, pensando e coisas do tipo. Vai, realmente, do gosto de cada um. Ter um emprego normal, uma vida razoável também não é ruim, é uma questão de interesses. Por exemplo: eu seria capaz de ficar com a vidinha tranquila se o emprego não tão bom fosse meu sonho. Acho que o importante é combinarmos aquilo que a gente gosta de fazer com aquilo que nos oferece perspectivas de um futuro confortável."
E com um nocaute de 3x0 para Douglas, ele nos deixa duas dicas aproveitativas. Revista superinterssante e a versão online do jornal "A folha"
Superintersante
Folha online

E aproveitem e o siga no twitter e se encha de cultura @DougNate

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